quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

A tecnologia vai devastar a classe média, diz Stephen Hawking


EM TECNOLOGIA – TECMUNDO.COM.BR

 05 DEZ 2016 — 09H52

Não são poucos aqueles que pensam que o “fim dos tempos” está chegando, com acontecimentos como o Brexit, no Reino Unido, e da eleição de Donald Trump, nos EUA. Stephen Hawking, ninguém menos do que o maior físico da atualidade, vai além: para ele, boa parte da indústria da tecnologia vai ajudar ainda mais a destruir nossa sociedade.

Em um artigo opinativo publicado através do site The Guardian, no qual comentou suas preocupações sobre como este é o período mais perigoso já vivido em nosso planeta, Hawking explica que a situação não é nada animadora para a classe média do mundo. O motivo? Uma mistura da automação e da crescente inteligência artificial.

“O crescimento da inteligência artificial provavelmente vai estender essa destruição de empregos profundamente nas classes médias
“A automação das fábricas já tem dizimado empregos na manufatura tradicional”, começou ele. “O crescimento da inteligência artificial provavelmente vai estender essa destruição de empregos profundamente nas classes médias, com apenas os papeis mais cuidadosos, criativos e supervisórios sobrando.”
Hawking ainda continua, afirmando que, como resultado, veremos um aumento nas diferenças econômicas pelo mundo, acelerando algo que já vem acontecendo. E ele já avisa: “A Internet e as plataformas que ela torna possível permitem a grupos muito pequenos de indivíduos fazerem enormes lucros enquanto empregando muitas poucas pessoas. Isso é inevitável, isso é progresso, mas isso é também socialmente destrutivo.”

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terça-feira, 6 de dezembro de 2016

O vídeo abaixo é do Leandro Karnal, professor Doutor na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Uma reflexão de apenas três minutos e, também, um agradecimento aos presentes que foram ao lançamento do seu livro “Felicidade ou Morte”, ao lado do filósofo Clóvis de Barros Filho durante o Café Filosófico CPFL, em Campinas (SP), o recado que ele passa é a respeito de dois Brasis que temos hoje.
Os dois Brasis que ele fala trata-se de um conservador, com zumbis sangue-sugas querendo manter suas regalias e impedindo o desenvolvimento para as próximas gerações. E um outro Brasil com um espírito jovem, com sede de mudança e pé no otimismo e esperança de um futuro melhor com diferenças sociais. Interessante.