terça-feira, 11 de maio de 2021

Receita Federal de Presidente Prudente doa centenas de celulares

 Os Smartphones serão usados pelos estudantes da rede de ensino nesta época de pandemia.


FLÓRIDA: Administração municipal irá ceder celular para alunos da rede municipal de ensino


A administração municipal de Flórida Paulista conseguiu junto à Delegacia da Receita Federal de Presidente Prudente um total de 220 aparelhos celulares novos e dois tablets.

O pedido junto a Delegacia da Receita Federal de Presidente Prudente foi feito no começo deste ano e atendido rapidamente, sendo recebido na semana passada.

De acordo com o prefeito Wilson Fróio Júnior, os aparelhos celulares modernos, serão cedidos para alunos da rede municipal de ensino que não possuem celular para o estudo on-line.

Os professores que ainda não possuem os aparelhos também serão contemplados.

A Secretaria Municipal de Educação está fazendo um levantamento dos alunos que não possuem aparelho celular e procederá nos próximos dias a entrega que será feita de modo como cessão para o aluno poder estudar.

A secretária de Educação Carmen Lopes Paschoaleto ressaltou que com os aparelhos celulares irão garantir que todos tenham acesso às aulas on-line e que assim vão poder acompanhar os estudos diariamente nestes tempos de pandemia.

O prefeito Fróio agradeceu a Delegacia da Receita Federal de Presidente Prudente pela doação dos aparelhos celulares e tablets que serão de fundamental importância para os estudos dos alunos da rede municipal.

Vale destacar que os aparelhos serão cedidos e que os alunos e professores que vão ser contemplados terão total responsabilidade por manter os cuidados com os mesmos, não podendo vender, transferir ou ceder o celular.

Publicado em: iFolha Regional em 22/04/2021.



Operação da Receita Federal combate sonegação fiscal com uso de laranjas, empresas de fachada e CPFs falsos

 

Ações ocorrem nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará e no Distrito Federal  

 

Receita Federal já lavrou mais de R$ 150 milhões em autos de infração 



A Receita Federal, deflagrou, na manhã desta terça-feira (11/5), a Operação Black Flag. O objetivo é obter provas relativas a operações fraudulentas utilizadas para a prática de sonegação fiscal, falsidade ideológica, crimes contra o sistema financeiro, lavagem de dinheiro e organização criminosa. 

 

Estão sendo cumpridos 70 mandados de busca e apreensão em residências, empresas e escritórios dos investigados. Houve ainda a emissão de 15 mandados de prisão temporária. As ações ocorrem nos municípios de Campinas (SP), Indaiatuba (SP), Sumaré (SP), Valinhos (SP), São Paulo (SP), Guarujá (SP), Paraty (RJ), Aquiraz (CE), Fortaleza (CE) e Brasília (DF). 

 

Operação Black Flag 

 

Um grupo econômico da região de Campinas/SP que teria utilizado empresas de fachada e pessoas físicas falsas para movimentar recursos financeiros foi identificado pela Receita Federal durante o trabalho de fiscalização. A Instituição representou o caso ao Ministério Público Federal. O grupo teria lavado R$ 2,5 BI e levava uma vida luxuosa.

 

Com o aprofundamento das investigações, verificou-se que, em determinado momento, a titularidade das empresas do grupo econômico fiscalizado foi transferida para laranjas. Ao mesmo tempo, o capital social dessas empresas foi aumentado de forma artificial. Foram obtidos financiamentos e empréstimos junto a instituições financeiras públicas em valores que superaram R$ 70 milhões e que, supostamente, não foram quitados. 

 

Valores obtidos junto às instituições financeiras e aqueles decorrentes de ilícitos tributários foram transferidos a laranjas e a contas abertas com CPFs falsos.  

 

Os laranjas, CPFs falsos e empresas de fachada também foram utilizados para a ocultação da real propriedade de bens de alto valor. Uma empresa de fachada, por exemplo, reúne em seu patrimônio imóveis nas regiões mais valorizadas das cidades de Campinas e São Paulo, carros de luxo e uma lancha avaliada em mais de R$ 4 milhões. Em outro exemplo, uma declaração do Imposto de Renda transmitida com um CPF falso registrou a aquisição de um veículo de mais de R$ 500 mil. Esse veículo posteriormente foi transferido a profissional contábil que atuou na organização. Uma Declaração do Imposto de Renda enviada para outro CPF falso registrou o recebimento de lucros provenientes de uma offshore (empresa localizada em país de baixa tributação) de mais de R$ 5 milhões. 

 

Foi apurada a existência de uma vasta gama de pessoas que teriam auxiliado na prática dos ilícitos, como advogados e contadores, além de responsáveis pela falsificação de documentos.  

 

Mais recentemente, o mentor da organização passou a atuar no ramo de energia solar e também se valeria de uma offshore para justificar a origem dos vultosos investimentos. 

 

Ações fiscais já encerradas pela Receita Federal resultaram na lavratura de Autos de Infração de mais R$ 150 milhões. Novos procedimentos fiscais foram iniciados para apurar a procedência de indícios de prática de novas infrações tributárias e ocultação de patrimônio.