Publicado
em 15/07/2016 - 16:10
Vicente
Nunes
Economia
POR VERA
BATISTA
Se a
greve dos auditores fiscais já está tirando o sono de integrantes da cúpula do
governo, o caldo pode entornar de vez. Os policiais federais ameaçam aderir ao
movimento às vésperas das Olimpíadas no Rio de Janeiro. Eles também não foram
contemplados com reajustes de salários. O acordo dos policiais foi assinado no
último dia do governo de Dilma Rousseff, 11 de maio.
O
presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais, Luís Boudens,
conversou com o sindicato da categoria no Rio de Janeiro e afirma que os
policiais estão motivados a fazerem manifestações na cidade sede das Olimpíadas
como forma de alertar a sociedade sobre o que alegam parecer “uma retaliação”
pelas investigações que atingiram vários políticos brasileiros.
Boudens
diz que, além de não cumprir o mínimo do que foi acordado com o governo
anterior, o Ministério do Planejamento está evitando reuniões com
representantes dos policiais a fim de protelar uma solução. Segundo ele, o
acordo foi assinado na noite anterior à votação do impeachment no Senado.
Portanto, não havia mais o que negociar, o acordo foi imposto. “Era assinar ou
nada”, frisa.
Para o
presidente da Fenapef, a correção salarial pode e deve ser feita, pois é
difícil imaginar que o presidente interino, Michel Temer, não tenha sensibilidade
ao problema criado por Dilma. “Os policiais federais aguardam o encaminhamento
do projeto de Lei ao Congresso, contendo valores iguais para todos os cargos e
ainda que a primeira parcela da reposição salarial seja paga junto com as
demais categorias, em agosto próximo”, afirma.
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fonte: blogs.correiobraziliense.com.br/vicente/...s-auditores-fiscais/