O
tráfico internacional de drogas está aprimorando cada vez mais suas
formas de ocultar o envio de drogas, já que a Receita Federal vem
batendo recordes de apreensões e atuando de forma eficaz contra esse
crime. Esta atuação, reconhecida internacionalmente, traz mais segurança para a sociedade brasileira.
A
Alfândega do Aeroporto de Viracopos possui equipes que vêm
aprimorando seus métodos de controle e de ação, valendo-se de
inteligência fiscal e gestão de riscos, obtendo êxito nessa
atividade, que visa proteger a sociedade.
Uma
das equipes que tem apresentado ótimos resultados é a que atua
junto às remessas expressas internacionais, que geralmente recebe
pacotes menores. Os criminosos tendem a pensar que a Receita daria
menor atenção a esses volumes por suas dimensões reduzidas, mas
não é o que acontece. Nada tem escapado à ação fiscal,
independente de se estar monitorando grandes ou pequenas cargas.
No
primeiro mês deste ano, a equipe que controla as remessas expressas
na Alfândega de Viracopos efetuou várias apreensões de drogas,
dentre as quais algumas de cocaína oculta em produtos inusitados:
Acima, cocaína encontrada em tubos de shampoo e produtos cosméticos que estavam sendo enviados para a Inglaterra e em porta-retratos enviados como remessa expressa para Hong Kong.
Cocaína
oculta em peças metálicas, com destino à Irlanda, e em embalagens
de cera depilatória, com destino a Hong Kong.
Cocaína
oculta em tubos de cosméticos. A primeira tentativa de tráfico
tinha como destino a Irlanda; já a segunda, Hong Kong.
Cocaína
diluída em folhas de catálogo e em lenços umedecidos junto a
artigos infantis. Os artigos seriam enviados à África do Sul.
Até
mesmo produtos revestidos com grossa camada metálica, como parafusos
industriais, não escapam da ação fiscal na missão de combater o
tráfico internacional. Desta vez, a droga estava sendo enviada para
a China.