Pelas ruas da aprazível cidade de Marília temos notado uma maior incidência de pichações nos muros de residências e locais públicos espalhados pela cidade. Caminhando pela rua 4 de abril é possível ver entre as mais de 36 bobagens rabiscadas em um percurso de menos de 1.000 metros que não se poupam muros, vitrines ou letreiros e um "pseudo-inalienado" expressa: "Fora Corrupção". Uma frase tão vaga como os meandros de sua (dele) mente.
Sim a corrupção é um câncer para qualquer sociedade e seus agentes, ativos e passivos, são criminosos que devem ser banidos da comunidade que deseja ser justa. Mas não nos esqueçamos de que é criminoso também quem depreda o patrimônio público e o particular por meio de pichações.
Pichar é crime previsto na lei ambiental, com penas de multa e detenção de três meses a um ano.
Melhor seria a política da "Tolerância Zero"? - que levou à expressiva diminuição dos índices de violência na Nova York de Rudolph Giuliani - Nela veríamos um endurecimento da comunidade e das autoridades, com repressão a qualquer transgressão a lei, desde jogar lixo na rua, atravessar a rua fora da faixa de pedestres, mendicância infantil e as citadas pichações.
Mas os marilienses são muito passivos e esta realidade novaiorquina será pouco provável. Ainda que a tolerância não seja zero é necessário que as autoridades apertem a vigilância e puna os responsáveis. E a comunidade deixe a apatia e denuncie os infratores sempre que presenciarem os delinqüentes em ação.
Sim a corrupção é um câncer para qualquer sociedade e seus agentes, ativos e passivos, são criminosos que devem ser banidos da comunidade que deseja ser justa. Mas não nos esqueçamos de que é criminoso também quem depreda o patrimônio público e o particular por meio de pichações.
Pichar é crime previsto na lei ambiental, com penas de multa e detenção de três meses a um ano.
Melhor seria a política da "Tolerância Zero"? - que levou à expressiva diminuição dos índices de violência na Nova York de Rudolph Giuliani - Nela veríamos um endurecimento da comunidade e das autoridades, com repressão a qualquer transgressão a lei, desde jogar lixo na rua, atravessar a rua fora da faixa de pedestres, mendicância infantil e as citadas pichações.
Mas os marilienses são muito passivos e esta realidade novaiorquina será pouco provável. Ainda que a tolerância não seja zero é necessário que as autoridades apertem a vigilância e puna os responsáveis. E a comunidade deixe a apatia e denuncie os infratores sempre que presenciarem os delinqüentes em ação.
IVAN MALHEIROS
